domingo, 6 de setembro de 2015

Pessoal!!!
Triste Notícia no Mundo do Vinho...
O Governo sobe mais uma vez o imposto do vinho. E olha que esse é apenas um dos impostos que recai sobre a nossa bebida favorita.

A meu ver, o tiro sairá pela culatra, pois muita empresa vai acabar quebrando, muita gente perdendo emprego e nós vamos pagar mais caro ainda! Péssima atitude do Governo, deveria ajudar os produtores e pequenos empresários do ramo a crescerem e consequentemente a arrecadação cresceria também. 

Uma coisa é subir o imposto do IPI de 1% para 3%, outra é subir de 1% para 10%. Isso, junto com a porcaria da ST, onde o empresário paga 40% de imposto antes mesmo de vender o vinho, só tem a derrubar o mercado de vinhos finos. 

Comprar ótimos vinhos vai começar a virar um problema, pois quem vai querer trazer, por exemplo um Vega Sicília para o mercado Brasileiro e pagar antecipadamente uns 50% de imposto para depois tentar vender esse vinho que custa hoje na casa dos 4mil reais? Quem vai assumir esse risco de mercado? 

Confira parte do Texto retirado do G1:

Tributação sobre vinhos e destilados sobe a partir de dezembro


O governo federal publicou na segunda-feira (31 de agosto), em edição extraordinária do "Diário Oficial da União", um novo modelo de tributação para vinhos, espumantes, uísques, vodcas, cachaças, licores, sidras, aguardentes, gim, vermutes e outros destilados, com aplicação a partir de dezembro deste ano.

A medida vai gerar arrecadação extra de R$ 1 bilhão em 2016, de acordo com a Receita Federal. Ela faz parte de uma série de ações do governo para ter mais receita e equilibrar as contas públicas, que devem fechar no vermelho em 2016.

O Fisco observou que o mercado é livre e que o repasses da alta da tributação para os preços depende dos produtores e revendedores.

Pelo modelo anterior, as chamadas "bebidas quentes" eram classificadas dentro de uma tabela, que variava de "A" a "Z", de acordo com o volume e seu preço, e sobre essas "classes" eram aplicadas as alíquotas do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Neste regime, que vigora até o fim de novembro, há um teto de tributação, que varia de R$ 0,14 a R$ 17,38 para cada produto.

Com o novo modelo, será cobrada uma alíquota dependendo do tipo da bebida e não haverá mais teto.

Vinho terá alíquota de 10%
Os vinhos nacionais, por exemplo, que tinham uma tributação limitada a R$ 0,73 por litro (teto do IPI com sistema atual), passarão a pagar uma alíquota de 10%.

Um vinho nacional de R$ 30, por exemplo, pagará R$ 0,78 de IPI até o fim de novembro. A partir de dezembro, serão cobrados R$ 3.

Os vinhos importados, por sua vez, pagam um teto de R$ 0,73 para valores de até US$ 70 (grande maioria dos produtos). Depois de dezembro, passarão a pagar também 10% de IPI.


Justificativas:
De acordo com a Receita Federal, embora a mudança do modelo de tributação deva gerar receitas adicionais, estimadas em R$ 1 bilhão em 2016, a mudança visa simplificar o processo de cobrança e passar a tributar o setor com um modelo tradicional, já aplicado ao restante da economia.

"O sistema atual [que vigora até novembro] gera problemas e perda de arrecadação. Há uma dificuldade grande de manter a tributação adequada. O contribuinte podia praticar preços mais baixos que o normal na hora de pedir enquadramento e depois voltava a cobrar mais. Um vinho de R$ 50 reais paga no máximo R$ 0,73. Vinho de R$ 1 mil também paga também R$ 0,73. O teto é muito baixo. Não tem sensibilidade ao preço e gera distorções que se busca corrigir", declarou João Hamilton Rech, da Receita Federal.

Fonte: 
G1
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2015/09/tributacao-sobre-vinhos-e-destilados-sobe-partir-de-dezembro.html