Confrades!!!
Vamos para de fazer confusão com alguns termos... Enólogo ou enófilo???
Vou simplificar um pouco da linguagem do vinho para vocês.
Fontes: Diversos livros, como o Larousse do vinho, apostila da Casa Valduga e roda de aromas da Janela de Cheiros.
Fontes: Diversos livros, como o Larousse do vinho, apostila da Casa Valduga e roda de aromas da Janela de Cheiros.
Enólogo:
- É o amigo do vinho! É a pessoa que se interessa por vinhos, estuda vinhos e gosta de vinho. Se vocês estão em contato com o vinho, estudando, lendo, degustando, apreciando e entrando no Blog. Parabéns!!! Você é um Enófilo assim como EU...
Enofilia:
- Não existe um significado definido, mas representa uma grande paixão contagiante pelo vinho.
Sommelier:
- É o profissional que recomenda vinhos, elabora cartas de vinhos e trabalha em adegas e restaurantes.
Terroir:
- Do francés, é a combinação de solo, clima, região. Elemento capaz de fazer do vinho um vinho único!
Corte:
- Mistura de dois ou mais tipos de uvas. Seria o mesmo que assemblagem ou blend.
Varietal:
Assemblage:
- Palavra francesa que diz respeito a junção de dois ou mais tipos de vinhos a fim de combina-los em um vinho especial.
Cepa:
- Casta ou variedade de uva, como por exemplo: Cabernet Sauvignon.
Vocabulário do Vinho Utilizado em Degustações:
ACETIFICADO: Vinhos com sinais característicos de avinagramento, representado por um alto teor de ácido acético.
ÁCIDO: Vinho de elevada acidez (salivação das laterais da língua).
ADSTRINGENTE: Vinho que proporciona uma sensação táctil de secura (liga) das mucosas da boca devido ao excesso de canino.
ADULTERADO: Vinho apresentando características de adulteração por adição de substâncias estranhas ou por tratamento ilícito.
AGRESSIVO: Vinho de características gustativas muito acentuadas (desequilibradas).
ALTERADO: Vinho que sofreu modificações (naturais ou artificiais) que alteram suas qualidades normais.
AMARGO: Sensação gustativa que aparece quando são estimuladas as papilas específicas situadas na base da língua.
AROMÁTICO: Vinho que apresenta um conjunto de compostos químicos aromáticos intensos, frescos e agradáveis, derivados da uva e transformados na elaboração do vinho.
ÁSPERO: Vinho muito tânico apresentando elevado teor alcoólico e excessiva acidez a ponto de impressionar o paladar com uma sensação de dureza e secura. É uma característica própria dos vinhos tintos aptos para o envelhecimento quando ainda jovens.
AVELUDADO: Vinho apresentando um conjunto de sensações gustativas muito harmônicas apresentando certa suavidade, com acidez imperceptível.
BOUQUET: Conjunto de sensações olfativas de um vinho adquirido durante a sua conservação, principalmente no período do envelhecimento.
BRILHANTE: Vinho perfeitamente límpido que reflete a luz com brilho.
CAPITOSO: Vinho com cheiro desagradável, ranço, lembrando manteiga ácida e rançosa. Indicativo de vinho rico em álcool e intenso bouquet.
CHATO: Indicativo de vinho alcoólico e tânico de acidez muito baixa.
CORPO: Vinho que representa uma constituição robusta, rica de cor, acidez, extrato, álcool e tanino, porém perfeitamente equilibrada.
COZIDO: Vinho com sensação de “gosto de cozido”, pesado, lembrando frutas caramelizadas.
DELICADO: Vinho com aroma e gosto atenuados, constituição pouco robusta, porém agradável.
DOURADO: Cor amarela e reflexos dourados.
DURO: Indicativo de vinho excessivamente rico de tanino, acidez e extrato seco.
ENCORPADO: Vinho com todas as características e componentes que dão corpo ao produto (tanino, álcool...).
EQUILIBRADO: Vinho cujos componentes apresentam uma justa proporção, especialmente a relação álcool / acidez.
FLORAL: Vinho que apresenta aroma de flores brancas ou vermelhas.
HERBÁCEO: Vinho com sensação organoléptica que lembra vegetais ou ervas frescas.
ESTRUTURADO: Vinho que apresenta ótima constituição com cor, corpo e grau alcoólico quantitativamente elevado, harmoniosamente proporcionais e consistentes.
FRANCO: Vinho absolutamente isento de defeitos.
FRESCO: Vinho com acidez levemente perceptível, porém agradável.
LEVE: Indicativo de vinho com pouca cor, pouco álcool, escasso corpo (tanino), mas de constituição harmônica e, portanto, agradável e rápido.
LÍMPIDO: Vinho sem nenhuma partícula em suspensão e com ausência total de turvação, perfeitamente limpo.
MADURO: Termo usado para indicar que o vinho (especialmente o tinto) completou o processo de evolução, estando apto para o consumo.
NEUTRO: Vinho sem características organolépticas intensas e/ou especiais com média estrutura e moderada acidez.
OXIDADO: Indicativo de vinho que sofreu oxidação, apresentando-se alterado na cor (mais escura que o normal) e privado de frescor, assemelhando-se a um vinho madeirizado.
PALHA: Cor amarelo-claro, lembrando palha.
“PERLAGE”: (Vocabulário francês) - indicativo do desprendimento, nos vinhos espumantes, das bolhas de anidrido carbônico após o desaparecimento da espuma.
PERSISTENTE: Expressão utilizada para indicar quanto tempo, aproximadamente, o vinho permanece no paladar após o gole.
PICANTE: Indicativo de vinho de mesa que revela possuir anidrido carbônico em quantidade excessiva, a ponto de transformá-lo em levemente frisante.
PRONUNCIADO: Vinho cujas características gustativas e olfativas são muito marcantes e salientes.
REDONDO: Indicativo de vinho com paladar muito equilibrado, sem acidez perceptível, harmônico, provocando a sensação de “passear” na boca.
SÁPIDO: Vinho agradavelmente rico de componentes salgados, junto com uma sensação vivaz em função da acidez.
SECO: Indicativo de vinho sem açúcar residual, “emprestando” ao paladar uma falsa sensação de amargor.
TÂNICO: Indicativo de vinho com excesso de tanino (“liga”).
TURVO: Vinho cuja limpidez apresenta-se completamente alterada, tendo em suspensão grande quantidade de matérias sólidas e colidais.
VELHO: Indicativo de característica gustativa pouco agradável observada em vinho com período de envelhecimento inteiramente concluído ou ultrapassado.
VERDE: Termo indicando vinho com acentuado frescor, mas ainda acerbo.
VERDOSO: Tonalidade amarelo-pálida com reflexos esverdeados.
VERMELHO – VIOLÁCEO: Tonalidade particular dos vinhos tintos recém vinificados.
VERMELHO – VIVO: Tonalidade de certos vinhos jovens.
VERMELHO – RUBI: Tonalidade adquirida com algum tempo de envelhecimento.
VERMELHO – TIJOLO: Tonalidade dos vinhos envelhecidos.
VINOSO: Vinho jovem, apresentando sensações relativamente grosseiras e vivas, próprio dos vinhos recém elaborados.
VIVAZ: Indicativo de vinho com grau de acidez levemente sensível ao paladar.
E para fechar... uma Roda de Aromas:
Criada por volta do ano de 1990 pela Dra. Ann C. Noble, do Departamento de Enologia da Universidade de Davis, na Califórnia e consiste em três círculos concêntricos, nos quais foram organizados os aromas mais comumente encontrados nos vinhos, desde os aromas primários até os terciários, devendo-se usá-la de dentro para fora, ou seja, dos descritores gerais para os específicos.