sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Pessoal!!!
Uma resumindo da maravilhosa História Do Vinho!!!
Confira:

A HISTÓRIA DO VINHO...



Não é possível dizer exatamente quem e quando começou a produzir o vinho. O fato é que os arqueólogos encontraram sementes, que têm mais de 7000 anos, que provinham de uvas cultivadas no Cáucaso, ao leste do Mar Negro. Pesquisadores encontraram no Egito e na Síria vestígios da espécie Vitis vinifera, datando de 4000 a.C. Fatos que indicam que o vinho é uma bebida milenar de grande importância histórica.


O primeiro ponto marcante do vinho na história foi em 2500 a.C, com a importância dada ao vinho pelas civilizações grega e romana, onde o vinho tornou- se um dos elementos expressivos, pelo seu papel religioso e ritualístico, na figura do deus do vinho: Dionísio para os gregos e Baco para os romanos.

O Império Romano, desde sua ascensão, deu grande impulso ao consumo do vinho. O cristianismo, por sua vez, adotou o vinho em seu ritual eucarístico, consolidando o uso do vinho já adotado pelos romanos.


No início da Idade Média, com a decadência do Império Romano, a Europa viveu uma fase de grande turbulência e somente a Igreja Católica necessitava do vinho e poderia assegurar sua continuidade. Foi nesse período que o vinho encontrou sua maior aliada: a Igreja, onde coube aos monges católicos continuar a produção do vinho, cuja tarefa foi desempenhada com grande perspicácia, pois os monges não se contentaram somente em produzir o vinho, mas desenvolveram diversas técnicas, fazendo com que os vinhos não fossem mais direcionados somente aos rituais da igreja, como também ao comércio.

Na Renascença, no século XVIII, período de paz na Europa, surgiu na França e Inglaterra uma nova classe social (a burguesia) que possuía dinheiro e bom gosto e começaram a demandar por vinhos de melhor qualidade.

A partir de 1854, o cientista francês Louis Pasteur, dedicou-se ao estudo de diferentes tipos de fermentação, onde decifrou fenômenos naturais responsáveis pela transformação da uva em vinho, fazendo com que a produção do vinho passasse do empirismo à ciência. Nesse período houve um avanço surpreendente onde começou o uso de garrafas de vidro e rolha de cortiça para armazenar o vinho e torná-lo mais durável.


A partir de 1870, surgiu a maior tragédia e mais devastadora da história do vinho, a praga filoxera (Phylloxera vastatrix) que é um pulgão que faz a vinha morrer de forma lenta. Esta praga chegou dos barcos vindos da América do Norte que levavam para à Europa mudas de variedades de plantas americanas. Praticamente toda a Europa foi atingida tendo suas vinhas destruídas. Após 40 anos de devastações, foi encontrada uma solução: o enxerto das vinhas em cepas americanas, as quais eram insensíveis ao pulgão.



Aos poucos a produção do vinho foi sendo retomada, aprimorada e difundida na Europa e em outros continentes, e começaram a serem adotadas legislações de rigoroso controle da produção e comercialização do vinho. Os grandes e famosos vinhedos conseguiram atender a crescente demanda por vinho, que se transformou em um fenômeno de moda no mundo inteiro, graças às ótimas colheitas do final do século XIX.

O século XX e XXI marca um novo panorama mundial de produção do vinho: de um lado a Europa “velho mundo”, que produz vinhos famosos e de alta qualidade; de outro lado o “novo mundo”, contendo países como a África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil Chile, Estado Unidos e outros, que começam uma disputa buscando oferecer bons vinhos e preços acessíveis a todas as classes sociais.