sábado, 21 de março de 2015

Pessoal!!!
Participei da quarta edição da Degustação Os Caminhos do Vinho na Itália. Foi uma degustação maravilhosa com rótulos excelentes!!! Estou ansioso para participar da próxima que será uma retrospectiva dos melhores vinhos das 4 regiões!!! Indico!!!

Desde já quero agradecer o convite feito pelo Joaldo e Su Maestri. Muito Obrigado!!! Quero também, parabenizar vocês e o Antonello Monardo pela organização da degustação e pelos pratos maravilhosos. Adorei o ossobuco! 

Su Maestri é a idealizadora do Projeto Caminhos do Vinho na Italia, composto por 4 degustações de vinhos das regiões produtoras da Italia: Puglia, Calabria & Sicilia, Toscana e Piemonte. A apresentação e escolha dos rótulos ficou por conta do melhor sommelier de Brasília: Joaldo Lima. Um dos pontos fortes da degustação, foi servir o vinho e comentar cada um dos 10 rótulos. A harmonização ficou por conta do gastrónomo Antonello Monardo que preparou receitas típicas de Piemonte.

Degustação: Os Caminhos do Vinho na Itália – Descobrindo Piemonte


Na 4ª Edição, O Piemonte, aos “pés dos montes”, essa é a explicação do nome da região que é mais ricas e desenvolvidas da Itália. Centro financeiro e industrial mantém, em áreas mais afastadas preciosidades que faz parte da história do vinho desse lugar encantador. 

Para amantes do vinho, apreciar um Barollo, um Barbaresco, um Asti ou Gavi é conhecer uma parte importante desta história e esta 4ª edição de Caminhos do Vinho na Itália, conhecemos mais sobre Barollo, Barbaresco, Langhe, Asti, Alba e Gavi, são lugares micro regiões onde as castas do Piemonte se dão extremamente bem. E também, conheceremos as principais castas como Nebbiolo (a grande mestra da região), Barbera, Dolcetto, Bonarda (tintas) e as brancas Moscato, Arneis e Cortese. 


Todo encantamento dos vinhos de Piemonte, harmonizados com receitas típicas da região preparadas pelo gastrônomo Antonello Monardo.

Os vinhos foram escolhidos a dedo pelo sommelier Joaldo Lima. A cada vinho... todos os participantes puderam conhecer um pouco da história do vinho e da região que foi produzido.


Sobre o Café Antonello Monardo:


O grupo MONARDO está situado no centro estratégico de Brasília, fazendo parte de suas atividades: Curso de idioma PARLANDO ITALIANO, Café gourmet ANTONELLO MONARDO, Curso de BARISTA, organização de VIAGENS para Itália (enogastronômicas), eventos COZINHA GOURMET.



Sobre a Região e seus Vinhos:

Aos “pés dos montes”, essa é a explicação do nome da região. Assim como era de se esperar, a região é montanhosa, cortada por inúmeros rios que formam vales, onde a drenagem e a perfeita exposição ao sol favorecem o cultivo de uvas. O inverno costuma ser rigoroso e o verão quente costuma apresentar tempestades de granizo que podem comprometer a safra.

A região tem como capital a cidade, altamente industrializada, de Turim. Sede de várias empresas multinacionais. Acontece que, até a década de 1970, o Piemonte era terra de ninguém no que se refere ao turismo. Essa situação mudou drasticamente graças à gastronomia e à vitivinicultura que colocaram a região na rota dos gourmets de todo o mundo.



A região do Piemonte produz outras jóias além dos desejados Barolo. Nessa região, esse vinho tem um "irmão" quase do mesmo nível. Trata-se do Barbaresco que, como o Barolo, também é produzido obrigatoriamente pelas normas da Denominazione di Origine Controllata e Garantita (DOCG) a partir de 100% Nebbiolo.

Pouco mais de 20 quilômetros separam as comunas de Barolo e Barbaresco, que produzem vinhos semelhantes. Talvez a diferença mais "conhecida" entre Barolo e Barbaresco é que, na maioria das vezes, o Barbaresco é mais fácil de ser apreciado quando jovem. Porém, essa regra não é válida dependendo do produtor.

Além desses dois grandíssimos tintos, o Piemonte tem outros tantos vinhos especiais, como os extraordinários Barbera, que reinam nas comunas de Asti e também em Alba, além dos famosos brancos doces à base da Moscato, os espumantes Asti, além dos Freisa, Fara, Grignolino, Dolcetto, Gattinara, Ghemme e tantos outros, como os deliciosos Nebbiolo d'Alba que, em muitos casos, podem ser considerados "Minibarolo"



Que tal aprendermos um pouco mais sobre cada um desse vinhos?

O Barolo é um vinho único, comparável aos melhores do mundo. Possui grande estrutura aromática, longa persistência, acidez destacada, tânico, corpo alto e poder de envelhecimento.

O Barbaresco é o irmão mais delicado e feminino do Barolo. Grande estrutura aromática, menos encorpado e com acidez destacada.

O Barbera é um vinho excepcional. Acompanha muito bem os pratos regionais e está passando por uma revolução. Alguns produtores estão utilizando madeira mais nova para a afinação e testando cortes com outras uvas (Pinot Noir e Cabernet Sauvignon).

O Dolcetto é um vinho para se beber jovem. Com aromas mais doces, estrutura mediana, pouco tânico e acidez destacada; ainda deve melhorar com as inovações.

Em relação aos brancos, devemos prestar atenção em especial aos Arneis de Roero, aos Moscatto d’Asti e aos Chardonnay do Langhe.

Ainda em relação ao Barolo, existem sub-regiões que determinam o caráter do vinho, o estilo. Por exemplo, se quisermos um Barolo mais encorpado, mais denso, devemos procurar pela sub-região de Serralunga d’Alba e se quisermos algo mais delicado e gracioso, vamos escolher algum da sub-região de La Morra. Além dessas duas sub-regiões, ainda existem: Verduno, Barolo, Novello, Monforte d’Alba e Castiglione Falletto.

FONTE:
GUIA DO VINHO
REVISTA ADEGA

Sobre os Vinhos da Noite:


E agora, vamos aos VINHOS!!!

Foram degustados ao todo 10 garrafas. Adorei todos os rótulos. Mas... para não me estender... Vou comentar os 3 vinhos que mais gostei!



O vinho que mais gostei foi o maravilhoso Araldica Barolo Flori 2010. Feito da uva
 Nebbiolo, amadureceu por 18 meses em "botti" (8.000 litros). Cor rubi claro. Aromas de frutas silvestres e flores. Em boca é leve, macio, fresco e frutado. Um vinho delicado e muito elegante. Adorei!!!




O segundo foi o vinho Beni di Batasiolo Barbera d'Alba. Rotulado com o rótulo do famoso restaurante Dom Francisco. Um vinho rubi claro. Aromas de frutas vermelhas. Na boca é frutado, fresco, possui boa acidez e elegância. Vale a pena experimentar!!! Gostei!




E o terceiro vinho, indo para o lado dos brancos, o Vietti Roero Arneis 2013. Cor amarelo palha claro. Aromas florais, cítricos e minerais. Untuoso na boca, fresco e mineral. Logo que aberto e servido, deu para sentir uma pequena "agulha" na ponta da língua (característica de vinhos verdes), o que mostra que esse branco vai poder evoluir mais uns anos... Excelente! Recomendo!!!



Para fechar... que tal conferir mais algumas fotos dessa maravilhosa degustação? 

Na foto o Brinde que fechou a rota Caminhos do Vinho na Itália:



Na foto, queridos amigos enófilos!



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