Queridos confrades!
Esse post faz parte de uma série de postagens com o resumo para a prova de certificação da WSET 3. Espero que você possa ler e relembrar os conceitos. Qualquer dúvida, me coloco à disposição. Grande agraço e bons estudos!
Dúvidas pelo Whatsapp: 61 99902-8680 Ayrton Gissoni
CAPÍTULO 8 – ELABORAÇÃO DE VINHO BRANCO E DE VINHO DOCE
OPÇÕES IMPORTANTES NA ELABORAÇÃO DE VINHO BRANCO:
CONTATO PELICULAR: Na maioria dos casos o suco passa pouco em nenhum tempo em contato com as peles a fim de reduzir o risco de oxidação. Já quando passa (por poucas horas) tem o objetivo de aumentar a intensidade do sabor e textura.
LIMPIDEZ DO SUCO: O suco da uva recém prensado contém fragmentos da pele e polpa da uva, para retirá-los (pensa-se que isso evita aromas desagradáveis e oxidação) se utiliza uma das técnicas: decantação, centrifugação, clarificação e filtração.
TEMPERATURA E RECIPIENTE DE FERMENTAÇÃO: A temperatura para a fermentação é de 12°C (características primárias) a 22°C (aromas mais complexos e menos características primárias). No tanque em aço se controla a temperatura e nas barricas de madeira a temperatura ocorre no extremo superior. Temperatura muito abaixas de 12°C aromas de pear drop.
OPÇÕES POSTERIORES A FERMENTAÇÃO E OPÇÕES DE ENVELHECIMENTO: Envelhecer em madeira ou tanque? Utilizar contato com as borras? FML?
ELABORAÇÃO DO CORTE: A elaboração do corte pode ajudar o produtor a melhorar a consistência, a aumentar o equilíbrio e a criar um determinado estilo.
CLARIFICAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO: Melhorar a claridade, limpidez e diminuir o risco de contaminação biológica (filtração esterilizante).
FERMENTAÇÃO DE VINHOS BRANCOS ECONÔMICOS DE GRANDE VOLUME: Não são vinhos particularmente complexos e nem concebidos para envelhecerem em garrafa. São vinhos fáceis de beber a um preço razoável.
OPÇÕES DE VINIFICAÇÃO: Se busca vinhos com sabores simples e fruta primária. Cuidados: controlar os níveis de SO2, evitar oxidação, acidificação (vinhos provenientes de regiões moderadamente quentes ou quentes), antes da fermentação o suco é clarificado para garantir os sabores frutados (utiliza-se centrifugador ou filtro para acelerar o processo), tanques inox a baixas temperatura, leveduras selecionadas, a maioria evita FML (ver estilo), pode-se utilizar chipagem, estabilização, clarificação e filtração esterilizante.
PRODUÇÃO DE VINHOS BRANCOS DE QUALIDADE SUPERIOR:
CASTAS AROMÁTICAS: Sauvignon Blanc, Riesling, Muscat, Gewurztraminer e Torrontés. O objetivo é realçar o carácter de fruta primária e o potencial aromático.
SAUVIGNON BLANC: Casta aromática e com alta acidez. Apresenta notas herbáceas. Os melhores exemplares são do Vale do Loire e de Marlborough.
RIESLING: Casta aromática, com alta acidez, frutas verdes, notas petrolíferas. Evoluí muito bem em garrafa. Os melhores exemplares são da Alemanha e Alsácia.
OPÇÕES DE VINIFICAÇÃO: As uvas e suco são manipulados com cuidado para reter aromas florais e de fruta. Supervisão dos níveis de SO2. Clarificação suave (decantação). Em geral a fermentação é em tanques inox (fermentação a seco para a sauvignon blanc e para a riesling depende do nível de açúcar desejado). Em geral são engarrafados depois da fermentação e não passam por barrica. Corte: Sauvignon Blanc e Semillon em Bordeaux e Western Australia. Outros estilos de Sauvignon Blanc são o Fumé Blanc e o Sauvignon de Pessac-Léognan que utilizam barrica e FML.
CASTAS MENOS AROMÁTICAS: Chadonnay, Pinot Gridio. O objetivo é realçar a matéria prima das uvas. Pode-se utilizar várias técnicas para adicionar complexidade e texturas.
CHARDONNAY: Produzido em quase todo o mundo, o chardonnay pode assumir uma grande diversidade de estilos: mineral e com maior acidez X cremoso e frutas brancas e tropicais (madeira, bâtonnage, FML). Região de destaque é a Borgonha.
PINOT GRIS / GRIDIO: Possui sabores de frutas tropicais madura, toque de gengibre e mel. Melhores exemplares da Alsácia, Alto do Adige, Trentino e Friuli-Venezia Giulia. OBS: Vêneto utiliza outro clone, mais neutro e de qualidade inferior.
OPÇÕES DE VINIFICAÇÃO: Exposição controlada ao oxigênio. Decantação ou deixa matéria sólida. Fermentação em tanque inox ou barrica (depende do estilo). Escolha das leveduras. Usar ou não barricas na fermentação e envelhecimento (depende do estilo). Usar FML e Bâtonnagem (depende do estilo). Em geral, não faz corte com outras uvas.
ELABORAÇÃO DE VINHOS DOCES: Podem ser elaborados de diversas formas: Interrompendo a fermentação, adicionando um componente doce, concentrando os açúcares na uva, podridão nobre, secar as uvas na videira, secar as uvas depois da vindima, congelar as uvas na videira.
CONTATO PELICULAR: Na maioria dos casos o suco passa pouco em nenhum tempo em contato com as peles a fim de reduzir o risco de oxidação. Já quando passa (por poucas horas) tem o objetivo de aumentar a intensidade do sabor e textura.
LIMPIDEZ DO SUCO: O suco da uva recém prensado contém fragmentos da pele e polpa da uva, para retirá-los (pensa-se que isso evita aromas desagradáveis e oxidação) se utiliza uma das técnicas: decantação, centrifugação, clarificação e filtração.
TEMPERATURA E RECIPIENTE DE FERMENTAÇÃO: A temperatura para a fermentação é de 12°C (características primárias) a 22°C (aromas mais complexos e menos características primárias). No tanque em aço se controla a temperatura e nas barricas de madeira a temperatura ocorre no extremo superior. Temperatura muito abaixas de 12°C aromas de pear drop.
OPÇÕES POSTERIORES A FERMENTAÇÃO E OPÇÕES DE ENVELHECIMENTO: Envelhecer em madeira ou tanque? Utilizar contato com as borras? FML?
ELABORAÇÃO DO CORTE: A elaboração do corte pode ajudar o produtor a melhorar a consistência, a aumentar o equilíbrio e a criar um determinado estilo.
CLARIFICAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO: Melhorar a claridade, limpidez e diminuir o risco de contaminação biológica (filtração esterilizante).
FERMENTAÇÃO DE VINHOS BRANCOS ECONÔMICOS DE GRANDE VOLUME: Não são vinhos particularmente complexos e nem concebidos para envelhecerem em garrafa. São vinhos fáceis de beber a um preço razoável.
OPÇÕES DE VINIFICAÇÃO: Se busca vinhos com sabores simples e fruta primária. Cuidados: controlar os níveis de SO2, evitar oxidação, acidificação (vinhos provenientes de regiões moderadamente quentes ou quentes), antes da fermentação o suco é clarificado para garantir os sabores frutados (utiliza-se centrifugador ou filtro para acelerar o processo), tanques inox a baixas temperatura, leveduras selecionadas, a maioria evita FML (ver estilo), pode-se utilizar chipagem, estabilização, clarificação e filtração esterilizante.
PRODUÇÃO DE VINHOS BRANCOS DE QUALIDADE SUPERIOR:
CASTAS AROMÁTICAS: Sauvignon Blanc, Riesling, Muscat, Gewurztraminer e Torrontés. O objetivo é realçar o carácter de fruta primária e o potencial aromático.
SAUVIGNON BLANC: Casta aromática e com alta acidez. Apresenta notas herbáceas. Os melhores exemplares são do Vale do Loire e de Marlborough.
RIESLING: Casta aromática, com alta acidez, frutas verdes, notas petrolíferas. Evoluí muito bem em garrafa. Os melhores exemplares são da Alemanha e Alsácia.
OPÇÕES DE VINIFICAÇÃO: As uvas e suco são manipulados com cuidado para reter aromas florais e de fruta. Supervisão dos níveis de SO2. Clarificação suave (decantação). Em geral a fermentação é em tanques inox (fermentação a seco para a sauvignon blanc e para a riesling depende do nível de açúcar desejado). Em geral são engarrafados depois da fermentação e não passam por barrica. Corte: Sauvignon Blanc e Semillon em Bordeaux e Western Australia. Outros estilos de Sauvignon Blanc são o Fumé Blanc e o Sauvignon de Pessac-Léognan que utilizam barrica e FML.
CASTAS MENOS AROMÁTICAS: Chadonnay, Pinot Gridio. O objetivo é realçar a matéria prima das uvas. Pode-se utilizar várias técnicas para adicionar complexidade e texturas.
CHARDONNAY: Produzido em quase todo o mundo, o chardonnay pode assumir uma grande diversidade de estilos: mineral e com maior acidez X cremoso e frutas brancas e tropicais (madeira, bâtonnage, FML). Região de destaque é a Borgonha.
PINOT GRIS / GRIDIO: Possui sabores de frutas tropicais madura, toque de gengibre e mel. Melhores exemplares da Alsácia, Alto do Adige, Trentino e Friuli-Venezia Giulia. OBS: Vêneto utiliza outro clone, mais neutro e de qualidade inferior.
OPÇÕES DE VINIFICAÇÃO: Exposição controlada ao oxigênio. Decantação ou deixa matéria sólida. Fermentação em tanque inox ou barrica (depende do estilo). Escolha das leveduras. Usar ou não barricas na fermentação e envelhecimento (depende do estilo). Usar FML e Bâtonnagem (depende do estilo). Em geral, não faz corte com outras uvas.
ELABORAÇÃO DE VINHOS DOCES: Podem ser elaborados de diversas formas: Interrompendo a fermentação, adicionando um componente doce, concentrando os açúcares na uva, podridão nobre, secar as uvas na videira, secar as uvas depois da vindima, congelar as uvas na videira.
Postado por Blog Enofilia











