quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Queridos confrades!
Esse post faz parte de uma série de postagens com o resumo para a prova de certificação da WSET 3. Espero que você possa ler e relembrar os conceitos. Qualquer dúvida, me coloco à disposição. Grande agraço e bons estudos!

Dúvidas pelo Whatsapp: 61 99902-8680 Ayrton Gissoni

CAPÍTULO 42 – VINHOS ESPUMANTES DO MUNDO



CHAMPAGNE: 17 Grand Cru e 44 Premier Cru. Sub-regiões: Montagne de Reims, Vallée de la Marne, Côte des Blancs, Côte de Sézanne, Côte des Bar. Clima fresco e continental. Perigo de geadas de primavera e tempo chuvoso e nublado. Solos de giz. Uvas: Chardonnay (acidez, floral e fruta cítrica), Pinot Noir (corpo, frutas vermelhas) e Pinot Meunier (sabores frutados). Os vinhos non-vintage devem ser envelhecidos por no mínimo 15meses, sendo 12 em contato com as borras. Os Vintages, devem ser envelhecidos por no mínimo 36meses.

CRÉMANT: Os mais importantes são: Crémant d´Alsace, Crémant de Bourgogne e Crémant de Loire. Método tradicional com no mínimo 9 meses em contato com as borras. Castas regionais. OBS: na Alsácia a Castas aromáticas como Muscat e Gewurztraminer não são permitidas para os Crémants, mas a Chardonnay sim.

SAUMUR E VOUVRAY: Método tradicional e no mínimo 9 meses em contato com as borras. Em Samur, os espumantes podem ser elaborados a partir de uma diversidade de castas locais, assim como a Chardonnay, a qual, junto com a Chenin Blanc e a Cabernet Franc, é um ingrediente importante nos melhores vinhos. Em Vouvray, a grande maioria é elaborada exclusivamente de Chenin Blanc.

CAVA: DO invulgar, pois abrange áreas geográficas da Espanha que não são contíguas. Existem vinhas autorizadas em: Navarra, Rioja e Valencia. Método tradicional e no mínimo 9 meses em contato com as borras. Castas: Macabeo (Viura), Xarel-lo e Parellada (brancos) e Garnacha e Monastrell para rosés. Podem usar também a Pinot Noir e Chardonnay.

ASTI: Feito em Asti, pelo método asti. Castas: Muscat Blanc à Petits Grains. Baixo teor alcoólico. Devem ser consumidos jovens.

PROSECCO: Área ampla do Vêneto e Friuli. Conegliano-Valdobbiadene DOCG. Casta Glera. Método tanque. Devem ser consumidos jovens.

SEKT: A maioria é feita pelo método tanque. Vinho base provêm da França ou Itália e são transformados em espumantes na Alemanha. Rotulados como Deutscher Sekt devem ser de uvas da Alemanha. Os melhores são da Riesling. Vinhedos de qualidade – Deutscher Sekt bA. Alguns são feitos pelo método tradicional.

AUSTRÁLIA: Vem de regiões frescas como Yarra Valley, Adelaide Hills e Tasmânia. Geralmente método tradicional. Uvas: Pinot Noir e Chardonnay. Vinhos econômicos feitos de diversas castas e método tanque em Riverina. Espumantes tintos feitos de Shiraz, Cabernet Sauvignon e / ou Merlot, os de melhor qualidade são feitos pelo método tradicional ou transferência. Os tintos econômicos são feitos pelo método tanque ou carbonatação.

NOVA ZELÂNDIA: Método tradicional para as castas Pinot Noir e Chardonnay. Método Tanque ou Carbonatação para a Sauvignon Blanc.

ÁFRICA DO SUL: Método tradicional leva o nome Méthode Cap Classique. Principais castas: Pinot Noir e Chardonnay. Cap Classique Producers Association (membros devem envelhecer pelo menos 12 meses em contato com as borras X não membros que utilizem o termo Cap Classique somente 9 meses). Possui também um mercado interno de espumantes carbonatados.

EUA: Principal região é a Califórnia, nos lugares mais frescos como Los Carneros AVA e Anderson Valley Ava. Método tradicional de Pinot Noir e Chardonnay. Podem passar longos períodos de envelhecimento com as borras (5 anos não é incomum). Vinhos econômicos são feitos pelo método tanque ou carbonatação (regiões mais quentes como Central Valley).